quinta-feira, 31 de março de 2016

A crise brasileira e o sono da igreja evangélica

O Brasil está vivendo uma profunda crise. Até aí, todos concordam – exceto os fanáticos de esquerda, aliados do governo, para quem tudo não passa de uma manobra da oposição com vistas a um “golpe”. Operação Lava-jato, preços em alta, dívida crescente e desemprego são evidências de que nosso país vai muito mal. Entretanto, poucos têm se apercebido da gravidade dessa crise e do terrível cenário diante de nós.

A família brasileira vive uma crise sem precedentes. A cada dia o casamento monogâmico, entre um homem e uma mulher, entendido como uma aliança indissolúvel abençoada por Deus, tem sido desprezado e ridicularizado como coisa ultrapassada. A existência de um pai provedor, protetor, fiel à esposa, e de uma mãe amorosa e edificadora do lar, fiel ao marido, é considerada um detalhe supérfluo e desnecessário na criação dos filhos. O respeito à autoridade dos pais por parte dos filhos é coisa do passado.

A sociedade brasileira vive uma crise moral histórica. Quase ninguém se importa em preservar o próprio corpo e a própria intimidade. A sexualidade escancarada e sem limites está exposta na mídia dia e noite, e já foi assimilada pela grande maioria da população desde a pré-adolescência. O uso e tráfico de drogas atingiu proporções inimagináveis, chegando às salas de aula do ensino fundamental. O aborto voluntário e provocado tornou-se um símbolo de status intelectual, de modo que os defensores da preservação da vida intrauterina são tratados como tolos reacionários.

A política brasileira enfrenta a pior crise de todos os tempos. Há suspeitas de corrupção contra a Presidente da República, o Vice-Presidente, o Presidente da Câmara dos Deputados e o Presidente do Senado Federal – os quatro primeiros na ordem sucessiva prevista na Constituição! Também têm sido postos sob suspeita os dois últimos ex-Presidentes da República e o principal candidato de oposição nas últimas eleições presidenciais. Não há um único nome forte e nacionalmente respeitado sobre quem não pese qualquer acusação ou denúncia, apto a assumir imediatamente o governo do país com amplo apoio popular.

A economia brasileira está em profunda crise, a mais grave das últimas décadas. Temos uma dívida pública na casa dos trilhões de reais, segundo especialistas, como a Consultoria Empiricus. Todos os meses o governo gasta muito mais do que arrecada, e a taxa de juros incidente sobre a dívida é a maior do mundo. Nossa Previdência Social apresenta um rombo enorme. Não há nenhum sinal de crescimento econômico, ao contrário, estamos em recessão. Temos um governo gastador, com uma estrutura de ministérios e secretarias muitíssimo maior que o razoável. O peso dos impostos neste país é uma punição contra quem produz, e um desincentivo ao investimento.

Porém, a pior crise hoje é vivida pela igreja chamada “evangélica” brasileira. Diante de um quadro caótico como o descrito acima, o que faz a maioria dos ditos “evangélicos” brasileiros? Canta louvores para si mesma (“você é precioso, mais raro do que o ouro puro de Ofir”; “mulher, você tem uma missão, você é especial, não existe outra igual a você”; “somos a geração que neste tempo Ele levantou, vamos incendiar esta nação”, etc). Dá ouvidos aos palestrantes motivacionais que só falam em “bênçãos”. Promove campanhas de oração inteiramente voltadas à busca por prosperidade material. Edifica templos suntuosos e luxuosíssimos, numa bizarra competição para ver qual denominação pode mais. Tolera toda sorte de heresias. Enfim, só pensa em si mesma, quer ser rica e poderosa, vive para este mundo e pouco se importa com a bagunça à sua volta.

A crise brasileira é uma evidência do juízo de Deus sobre este país. Um Deus completamente santo, tão puro de olhos que não pode contemplar o mal, pouparia o Brasil, quando nossos pecados se multiplicam de tal forma? O Senhor revelou a Sua vontade, Seus princípios e valores nas Escrituras, e elas estão à nossa disposição, mais que em qualquer outra época (algumas Bíblias custam menos de cinco reais!). Somos indesculpáveis, e quantos de nós temos nos arrependido de nossos pecados e clamado ao Altíssimo por misericórdia? Quem tem intercedido por esta nação, a fim de que o Pai Celeste Se compadeça de nós mais uma vez?

A verdadeira igreja evangélica no Brasil é pequena, não passamos de um pequeno remanescente em meio a dezenas de milhões de bodes. Um remanescente que deveria fazer a diferença, mas até o momento estamos sonolentos, dormindo espiritualmente. Ainda não percebemos as densas nuvens negras sobre o Brasil e os claríssimos sinais de que uma terrível tempestade se aproxima. Esse sono patético e vergonhoso precisa acabar! Temos que despertar, dobrar nossos joelhos, confessarmos nossa multidão de pecados e implorarmos ao Senhor por perdão e misericórdia, e isso já! Irmãos, comecemos hoje, com corações sinceros e quebrantados! Quem sabe ainda haja alguma esperança de restauração para a nação brasileira? Que Deus nos ajude!

2 comentários:

  1. O Azorrague do Cristo
    A meu ver, esses homens que se auto intitulam apóstolos ou bispos não passam de empresários gananciosos que descobriram na fé cega e no misticismo brasileiro uma ótima fonte de arrecadação. O brasileiro já traz em sua cultura a crença em diversas entidades ou objetos, mas nem sempre em um Deus Eterno e Soberano. Ou quando buscam ao Deus do cristianismo, incorporam misticismo oriundo de religiões diversas. Fico pensando em Paulo e Pedro, por exemplo, disputando entre si quem pregava o evangelho melhor ou mais poderoso... O que vemos hoje é um conflito de quem é mais forte e de quem arrebanha mais seguidores para encher seus templos. Não é um poder advindo do verdadeiro evangelho bíblico, mas um poder dado pelo deus Mamon (dinheiro), aos quais esses homens tanto servem explícita e descaradamente. Um duelo de poderes monetários que para nada serve à obra de Deus, visto que, se o Reino de Deus não é desse mundo, não cabe auferir lucros para aumentar o patrimônio financeiro à Igreja. Os verdadeiros e maiores Apóstolos se encarregaram de anunciar o evangelho somente com esses recursos: o caminhar em Cristo, o anunciar as Boas Novas, e ao mesmo tempo, levar uma vida de humildade e sem focar em riquezas. Nunca com somas exorbitantes, seja em ouro ou prata para expandir negócios! Como é que duas igrejas QUE SE DENOMINAM CRISTÃS são inimigas, e vivem duelando através da mídia? A IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS e a IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS representadas pelos seus donos realmente esperam se encontrar na Eternidade? Ou pior, como uma pessoa que se diz cristã tenta impedir a outra de pregar o Evangelho? (se isso que eles pregam realmente é evangelho...)
    Estão desviando a Glória que deveria ser de Deus para eles mesmos. São mega empresários, são vendilhões da fé, são aproveitadores da desgraça alheia... Creio que sobre eles, o Juízo do Eterno será implacável!

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  2. O Azorrague do Cristo
    A meu ver, esses homens que se auto intitulam apóstolos ou bispos não passam de empresários gananciosos que descobriram na fé cega e no misticismo brasileiro uma ótima fonte de arrecadação. O brasileiro já traz em sua cultura a crença em diversas entidades ou objetos, mas nem sempre em um Deus Eterno e Soberano. Ou quando buscam ao Deus do cristianismo, incorporam misticismo oriundo de religiões diversas. Fico pensando em Paulo e Pedro, por exemplo, disputando entre si quem pregava o evangelho melhor ou mais poderoso... O que vemos hoje é um conflito de quem é mais forte e de quem arrebanha mais seguidores para encher seus templos. Não é um poder advindo do verdadeiro evangelho bíblico, mas um poder dado pelo deus Mamon (dinheiro), aos quais esses homens tanto servem explícita e descaradamente. Um duelo de poderes monetários que para nada serve à obra de Deus, visto que, se o Reino de Deus não é desse mundo, não cabe auferir lucros para aumentar o patrimônio financeiro à Igreja. Os verdadeiros e maiores Apóstolos se encarregaram de anunciar o evangelho somente com esses recursos: o caminhar em Cristo, o anunciar as Boas Novas, e ao mesmo tempo, levar uma vida de humildade e sem focar em riquezas. Nunca com somas exorbitantes, seja em ouro ou prata para expandir negócios! Como é que duas igrejas QUE SE DENOMINAM CRISTÃS são inimigas, e vivem duelando através da mídia? A IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS e a IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS representadas pelos seus donos realmente esperam se encontrar na Eternidade? Ou pior, como uma pessoa que se diz cristã tenta impedir a outra de pregar o Evangelho? (se isso que eles pregam realmente é evangelho...)
    Estão desviando a Glória que deveria ser de Deus para eles mesmos. São mega empresários, são vendilhões da fé, são aproveitadores da desgraça alheia... Creio que sobre eles, o Juízo do Eterno será implacável!

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